Por Vinicius Menezes, médico, CEO da Vital Gestão e diretor fundador da RHEI- Redes de Hospitais Eficientes Integrados.
Imagine algo cujos efeitos imediatos são incrivelmente estimulantes. A pessoa que a consome se sente instantaneamente envolta em uma névoa de satisfação e euforia. Seus sentidos são intensificados, a realidade se torna mais vibrante e as preocupações desaparecem por completo. Como se estivesse flutuando em um mundo perfeito, esse indivíduo sente-se com uma capacidade superior, tudo é mais fácil e sua inteligência parece aguçada.
Porém, conforme o tempo passa e o uso continua, os efeitos negativos começam a surgir sorrateiramente. A pessoa torna-se dependente, perdendo o controle sobre sua própria vida. O que antes parecia uma fonte inesgotável de prazer torna-se uma armadilha traiçoeira. A realidade que antes se destacava em cores brilhantes, aos poucos se transforma em tons sombrios e distorcidos.
No início, a substância parecia abrir portas para um mundo de possibilidades. Ideias criativas fluíam, a mente se mostrava aguçada e os problemas pareciam ter soluções simples e imediatas. Porém, com o tempo, os efeitos colaterais começam a surgir. A memória enfraquece, a concentração se esvai e a conexão com a realidade se deteriora. O indivíduo, que antes desbravava territórios desconhecidos, agora se perde em labirintos mentais confusos e inescapáveis.
Essa descrição poderia ser sobre a “K9”, a droga que vem causando preocupação para o sistema de saúde e segurança. Porém, estou falando da inteligência artificial. Os “sonhos” da IA, assim como uma substância viciante, podem inicialmente proporcionar efeitos prazerosos e aparentemente inofensivos. Contudo, os efeitos a longo prazo podem ser prejudiciais e levar à perda de controle e conexão com a realidade.
Essa abordagem pode parecer exagerada e alarmista, mas é uma opinião que acompanha o comunicado assinado por executivos do Google, Microsoft e OpenAI (ChatGPT): “Mitigar o risco de extinção a partir da IA deve ser uma prioridade global, juntamente com outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear.”
À medida que a tecnologia avança, é fundamental que mantenhamos uma abordagem equilibrada em relação ao uso da inteligência artificial.
Devemos buscar os benefícios que ela pode nos oferecer, mas também estar cientes dos riscos potenciais. Como usuários, é nossa responsabilidade garantir que a IA seja usada de forma consciente e responsável, de modo a aproveitarmos seus benefícios sem comprometer nossa saúde mental e bem-estar a longo prazo.
Ao compreender a comparação entre os “sonhos” da inteligência artificial e o consumo de drogas, somos instigados a refletir sobre nossas próprias interações com a tecnologia. Assim como uma substância viciante, a IA pode nos seduzir com seus resultados imediatos e gratificantes, mas devemos ter cuidado para não nos perdermos em sua ilusão.
Como Paracelso falou no século XVI: “A diferença entre o remédio e o veneno é a dose.” Não sei se estamos preparados para definir essa dose ideal no momento.
É essencial estabelecer limites saudáveis no uso da inteligência artificial, garantindo que ela seja uma ferramenta a nosso serviço, e não o contrário. Devemos cultivar habilidades de discernimento, buscando compreender quando é apropriado recorrer à IA e quando é necessário confiar em nossas próprias capacidades. Afinal, a verdadeira criatividade e intuição humana ainda são recursos valiosos e insubstituíveis.
Eu já sou um usuário e me impressiono a cada interação.
Fico intrigado e reflexivo sobre o que pode acontecer comigo, que considero já ter uma base de conhecimento, experiências e senso de julgamento. Penso o quanto as mentes jovens, inexperientes, dessas novas gerações podem ser influenciadas e dominadas pelo benefício imediato e encantador. O risco é real.
Os “sonhos” da IA podem oferecer efeitos imediatos sedutores, mas é imprescindível ponderar os impactos a longo prazo em nossas vidas. Mantendo um equilíbrio saudável entre o uso da IA e nossa autonomia como seres humanos, podemos aproveitar os avanços tecnológicos sem nos perdermos em suas armadilhas.
Que essa reflexão nos guie no caminho da utilização consciente e responsável da inteligência artificial, permitindo-nos colher os frutos de seus benefícios enquanto preservamos nossa humanidade e bem-estar. Um grande desafio.
*Esse texto é uma colaboração de 80% da inteligência artificial (ChatGPT) e 20% da inteligência natural desse que vos escreve e que ainda tem o domínio dessa conta.
PS.: os 80% da inteligência artificial demorou 30 segundos, os 20% que contribui levou 30 minutos